Compositor: Não Disponível
Os Antigos eram
Os Antigos são
E os Antigos serão
Um templo de vergonha
Ele é uma casta no labirinto sem fim das trevas
Esperando o abraço da luz chegando ao caminho
Para o outrora distante santuário de sua expiação
Esperança de arrependimento enterrada sob um oceano de lágrimas esquecidas
Consumido pela dor do olhar do inocente
A passagem do tempo rompendo as algemas de sua escravidão
Um juramento de condenação ordenado pela marca de Caim
Colhendo as colheitas do inverno de pecados incalculáveis
Ventos equinociais rimando cantos de encantamento
Estas mãos manchadas de sangue, podem reivindicar a redenção?
Eu posso ouvir sua palavra, guiando-me até o amanhecer da minha descida
Sombras além do tempo, sentinelas de outrora
Sonhos dos vencidos, olhos licantrópicos tecem a teia da comunhão
Além da esterilidade cega de uma consciência primordial
O fardo da sagacidade, a dualidade perdida do destino
Neste abrigo silencioso o anjo da luz espera
Eu sou o presente nupcial para um substituto moribundo